domingo, 20 de dezembro de 2009

Retrospectiva primeira década de 2000 - Parte 1 -

Feliz ano novo!!!!!!!!

O ano está apenas começando e agora é que cai a ficha, lá se foi a primeira década do século 2000(!) e pensar que lembro como se fosse ontem quando dizíamos viver um momento único nessa passagem de 1999 para 2000, quem está vivo hoje não verá outra passagem de século. Muita gente era temerosa quanto a essa passagem, rezava a lenda pelo calendário de Nostradamus que o mundo ia acabar no ano 2000. O ano passou normalmente, assim como os outros que se sucederam e agora vem à tona um assunto idêntico, dessa vez o ano apocalíptico é 2012. Ainda em se comentando no zero ano desse novo século, as pessoas esqueceram de raciocinar que as tais profecias não se tratavam do ano, e sim da era 2000. Ou seja, segundo Nostradamus, de 2099 não passaremos. Do jeito que as coisas andam é bem capaz de não chegarmos nem perto disso. Talvez, assim como a gente, NINGUÉM mais viverá uma nova passagem de século. Mas como o foco da conversa não é esse, vamos direcionar nossa atenção para essa década que fecha seu ciclo e deixar assuntos apocalípticos para mais tarde.
Décadas passadas são sempre queridas por suas peculiaridades, deixando legados para gerações posteriores e boas recordações para aqueles que vivenciaram seus áureos tempos. Por eu ser novo ainda, tenho poucas décadas em meu currículo de existência. Nascido em 1983 tenho lembranças remotas, porém nostálgicas, dos anos 80, quando ainda era uma criança pequena, e lembranças mais vivas e fundamentais para meu crescimento pessoal dos anos 90, da minha infãncia e adolescência, e enfim a significativa primeira década desse século, que sob ponto de vista pessoal foi a que mais contribuiu para minhas maiores experiências e amadurecimento. Já a iniciava com 17 anos de idade, período que estava prestes a sair da adolescência. Foi o período que entrei para a faculdade e me formei, e fiz alguns cursos que me fez de fato descobrir o que quero para minha vida, tive experiências novas, conheci outras pessoas, algumas até bem diferente de mim que me fez perceber a importãncia de ser uma pessoa diversificada, me relacionei com muitas mulheres, algumas erradas, me envolvi em um grave acidente e encontrei o amor da minha vida, claro que com o mesmo jeito de bobo de sempre, com a carinha de santo que não deixa ninguém imaginar o quão intenso eu fui nesses anos. Inclusive foi a década mais intensa, de experiências positivas e negativas, mas que colaborou com meu aperfeiçoamento como ser humano. Mas, deixando de olhar para meu próprio umbigo, vamos fazer um apanhado geral do que essa generosa década deixou para o mundo, dentro do que meus neurônios conseguirem resgatar.

Vamos começar nosso apanhado histórico com algo que gostamos muito. Devemos reconhecer que essa década foi generosa com a sétima arte, filmes e mais filmes de qualidade dentro do mesmo ano dos mesmos estúdios, o cinema nacional em alta conquistando seu espaço e chamando atenção de outros países, mesmo com a pirataria se fazendo presente, mas que na verdade só faz aumentar sua popularidade e não ameaçá-la de fato. Foi também época em que equipamentos de filmagem começavam a se popularizar a baixo custo, todo mundo podia ter em casa aparelhos que permitissem fazer filmagem, por mais que não soubessem usar ou por mais simples que fossem. Com celulares se podia produzir vídeos, com máquina fotográfica digital, com MP4 e até com Web cam. A antiga VHS já era, dando lugar para a mídia digital, possibilitando a veículação pela Internet e edição em programas simples de computador que todo mundo tem em casa, facilitando a vida e dando possibilidade para quem quer se especializar na área. Isso sem contar inúmeros festivais e cursos espalhados pelo Brasil que só fizeram aumentar ao longo da década.O primeiro grande filme nacional acredito ter sido Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, precedido por Carandirú (2003) de Hector babendo e Lisbela e o Prisioneiro (2003) de Guel Arraes. Ainda nos primeiros anos da década foi com esses filmes que nosso cinema conseguia atingir uma segunda retomada, após sua ascenssão na segunda metade dos anos 90 e seu quase declíneo no início da década passada. Passamos então a contar com gordo patrocínio, majoritariamente da Petrobrás. Meirelles atingia sua notável carreira internacional com filmes como O Jardineiro Fiel (2005) e o visualmente grotesco porém brilhante Ensaio Sobre a Cegueira (2008). Os sempre bem sucedidos filmes da Xuxa e do Renato Aragão continuaram pipocando nas férias escolares. Daniel Filho (Se Eu Fosse Você 1 e 2) e José Alvarenga Jr (Os Normais 1 e 2) lançavam filmes puramente comerciais, se validando da linguagem televisiva. O gênero definido em nossas produções continuava sendo comédia e drama, com raríssimas excessões, como o de terror Encarnação do Demônio (2008) de José Mojica Marins, longa que encerra com chave de ouro uma trilogia do personagem Zé do caixão, antecedido por à Meia-noite Levarei Tua Alma (1964) e Esta Noite Encarnarei no teu cadáver (1967) filmados ainda em preto e branco. Dentre os filmes água com açúcar consigo me lembrar de Olga (2004) de Jayme Monjardim, que teve difícil aceitação por sua linguagem chupada dos seriados da Globo. E se tratando de filmes biográficos, muito comum por aqui, também tivemos Cazuza- O tempo Não Pára (2004) de Sandra Werneck e Walter Carvalho, Zuzu Angel (2006) de Sérgio Rezende, e Simonal - Ninguém sabe o Duro que Dei (2009) de Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, sobre a vida do cantor desconhecido das gerações atuais Wilson Simonal. Já pertencente da safra polêmica teve Última Parada - 174 (2008) de Bruno Barreto, criticado por muitos que o julgaram ter colocado um meliante que sequestrou um ônibus e matou uma jovem como uma vítima circunstancial da vida.
Com baixo orçamento para os padrões convencionais, Heitor Dhalia conseguiu um grande feito em seu segundo filme, O Cheiro do ralo (2007), ganhando o prêmio de melhor filme nacional na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e o consagrando como um filme brasileiro representativo dessa década graças a atuação de Selton Mello e o roteiro baseado no livro do quadrinista e escritor Lourenço Mutarelli.

Embora não fosse de hoje que questões como venda de DVDs piratas incomodassem, foi com Tropa de Elite (2007) de José Padilha que foi aberto inquéritos de discussões. O filme vazou bem antes de ser lançado e vendia como água nas mãos de pirateiros. Isso levou a distribuídora Universal a lançar nos cinemas antes do previsto com medo de mais prejuízo, inclusive em alguns até a preço popular. Mas, já que o que mais temos nesse mundo é gente, a pirataria não atrapalhou o sucesso oficial do filme, o tornando assim, des de sempre um blockbuster. Chegou a concorrer no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2008, mas o vencedor do prêmio de melhor filme foi O Ano em que Meus Pais saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger.


Animações:
Os longas de animação deixaram de ser produto exclusivo às crianças. Adotando humor negro, conteúdo picante e sarcástico, claro que dosado conscientemente, muito adulto foi levado para o cinema assistir a grandes produções animadas sem que fosse apenas uma tarefa enfadonha de levar os pequenos. Foi o período em que o método tradicional de se criar uma animação (acetato, desenhos a mão) foi substituído pela computação gráfica, em um processo bem mais trabalhoso e custoso, coisa de gente grande. O último longa em animação tradicional foi Nem que a Vaca Tussa (2004), Will Finn e John Sanford, dos estúdios Disney, e anos depois em uma crise de recaída, o recente A Princesa e o Sapo (2009) de Ron Clements e John Musker. Falta de grana não deve ser, talvez seja saudosismo mesmo.

Entre os nomes das maiores animações dessa década temos:

À moda antiga:

Irmão Urso (2003), Aaron Blaise e Robert Walker, da Disney.

As Bicicletas de Belleville (2003), Sylvain Chomet, animação francesa de vários estúdios, entre eles a BBC Worldwide.









Os Simpsons (2007), David Silverman, da Fox.

A Viagem de Chihiro (2002), Hayao Miyazaki, desenho japonês que também faz parte dos estúdios Disney.

Computação Gráfica:

Pixar:
Monstros S. A (2001), Peter Docter e David Silverman.
Procurando Nemo (2003), Andrew Stanton.
Os Incríveis (2004), Brad Bird.
Carros (2006) John Lasseter.
Ratatouille (2007), Brad Bird.
Wall-E (2008), Andrew Stanton.
Up-Altas aventuras (2009), Pete Docter.

Dream Works SKG/ Pacific Data/ Images:

Shrek (2001), Andrew Adamson , Vicky Jenson.
Shrek 2 (2004), Andrew Adamson , Kelly Asbury , Conrad Vernon.
Shrek Terceiro (2007), Chris Miller.
Madagascar (2005), Eric Darnell , Tom McGrath.
Madagascar 2 (2008), Eric Darnell , Tom McGrath.
Kung Fu Panda (2008), Mark Osborne , John Stevenson.


Animation Studios / Blue Sky Studios:

A Era do Gelo (2002), Chris Wedge.

A Era do Gelo 2 (2006), dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha!!!!!!!!!

A Era do Gelo 3 (2009), Carlos Saldanha.


Animação em Stop Motion - Nem só de computação gráfica se faz uma animação moderna. Existem também outros métodos sofisticados (e trabalhosos) de se fazer um estilo peculiar, utilizando 24 quadros por segundo para dar ilusão de movimento em figuras físicas, geralmente compostas por massa de modelar, látex, isopor e material acrílico. Alguém lembra do Pingu, o pinguim de massinha da TVE? Agora imagina um longa inteirinho com bonecos ao estilo dele, com cenários bem detalhados e coloridos. Claro que o uso da computação gráfica se faz presente e não deixa mais as figuras com cara de que foi esculpida a mão, mas a gente compreende. As animações desse gênero que marcaram a década foram: A Fuga das Galinhas (2000), Peter Lord , Nick Park; A Noiva Cadáver (2005), Tim Burton, Mike Johnson; Wallace e Gromit - A Batalha dos Vegetais (2005), Steve Box , Nick Park, e o Fantástico Sr Raposo (2009), Wes Anderson.
Pixar e Disney: Grandes animações de sucesso des de a década passada se deram pela união entre a Disney e a Pixar. Porém, por divergências comerciais, os dois estúdios acabaram se distanciando, sendo Carros o último filme da união. Em janeiro de 2006 finalmente chegam a um acordo e a Disney acaba comprando a Pixar de vez. Animações brasileiras: Pois é isso mesmo que você está lendo. Pode até ter passado despercebido, mas nessa década também teve animações de nossa terra dando as caras no cinema. Claro que não fazendo uso de animações dignas de uma Disney ou uma Pixar, mas não importa, é brasileira e pronto. Além de Turma da Mônica em Uma Aventura no Tempo (2007) de Maurício de Souza, que marca presença em uma qualidade ainda melhor do que de outras produções do estúdio, tivemos também longa inspirado no personagens do quadrinista Angeli, Sexo, Orégano e Rock´n´Roll (2006), Otto Guerra, da Videofilmes; Brichos (2007), Paulo Munhoz, do estúdio Tecnokena; O Garoto Cósmico (2007), Alê Abreu, do Estúdio Elétrico, e O Grilo Feliz (2001), Walbercy Ribas, do estúdio Start Desenhos Animados.

Cinema em 3d: No final da década entrou na moda o cinema em 3d, um achado dos anos 80 que não foi para frente. Mas parece que agora as produtoras andam confiantes não só com a animação em 3d, que já pipoca por todo canto do mundo, a mais recente que chegou ao Brasil é Os Fantasmas de Scrooge, como também em filmagem em 3d. Avatar é um forte nome, sem o cheiro de produção infantil, que vai ser visto em sua maioria nas salas de projeção em 3d. Os projetos ganharão força total anos à frente, e já tem vários admiradores. Pena que ainda não pode levar os óculos para casa.


Seção desenterra:

Uma infinidade de gêneros, adaptações, continuações, fizeram parte desa década. Mas com certeza ela também será conhecida como o período em que filmes que ninguém mais lembrava tiveram suas continuações elaboradas, levando espectadores saudosistas de volta ao cinema para asistirem a seu clássicos preferidos, torcendo dentro do que fosse possível para que a nova produção fizesse jus à franquia. Fãs mais radicais desdenhavam a iniciativa dos produtores por mexerem na imagem que devia ser preservada e espectadores mais novos às vezes eram conquistadose levados a conhecer a cine-série des de seu remoto princípio. Claro que se leva em conta também a maturidade dos fãs antigos que já não são mais os mesmos, o desempenho físico do atores se forem os mesmos, e a viabilidade para que a trama funcione nos dias de hoje. São eles:

Rambo IV (2008) e Rocky Balboa (2006), Sylvester Stallone:

Stallone é um fera no mundo do cinema. Conseguiu incorporar vários ícones mundiais na década de 80, e nessa ainda ressucita dois deles, pouco importanto o hiato de uns vinte anos, continuando inteiraço e pró ativo. Esteve rodando um filme por aqui há pouco tempo (Os Mercenários) com a gatíssima Gisele Itié, e ainda vai rodar um novo Rambo. Sem contar que é ele quem escreve e dirige seus filmes. É um vovôzinho que é um grande exemplo. Vida longa a Stallone, é um homem de respeito. Decadente é a mãe.


Indiana Jones e o reino da Caveira de Cristal (2008), Steven Spielberg:

Harrison Ford é outro que apesar da idade não deixa morrer dentro dele o ícone pop que foi referência nos anos 80 (sempre eles), a ponto de exteriorizar o homem do chicotinho outra vez. Novamente dirigido por Steven Spielberg, dezenove anos mais velho depois de seu último filme, Harrison Ford agora se descobre pai de um rapaz rebelde, porém esperto (Shia LaBeouf, de Transformers. Esse cara não morre mais), fruto de um caso com uma ´´companheira de aventuras``. Segundo as mulheres, ele continua com muito charme. Fôlego eu sei que ele tem.


O Exterminador do Futuro - A Rebelião das Máquinas (2003) e A Salvação (2009): Schwarzenegger retorna ao papel do ciborgue T-800 já em 2003, 12 anos depois do último filme. Porém, é a última vez que encarna o personagem, pois o fortão entra na política e se lança como governador da Califórnia. O último filme da franquia (A Salvação) traz como o mocinho protagonista Christian Bale, o novo Batman, na pele de John Connor. Para não dizer que Schwarza não aparece, o grandão dá uma palhinha na pele de um monumental cyborgue que teve uma breve luta com Connor. É truque de imagem, com certeza.


As Férias de Mr.Bean (2007), Steve Bendelack:

O personagem do comediante inglês Rowan Atkinson ficou conhecido por aqui pelos seus quadros no dominical Fantástico. Tempos depois foi para a Bandeirantes, e lançou um longa em 97. Ficou um bom tempo sem estrelar nada, sendo apenas reprisado na Tv. Acabou lançando esse segundo filme, surpreendente e engraçadíssimo, que acabou matando a saudade ou fazendo redescobrir o personagem. Mas o humorista já garantiu que é a última vez que o encarna.

E a galerinha do terror: O pessoal do mal aterrorizador da juventude, que teve sua chance de ressurgir do inferno: Jason X (2002), Jim Isaac; O Massacre da Serra Elétrica (2003), Marcus Nispel; O Massacre da Serra Elétrica - O Início (2006), Jonathan Liebesman; Freddy X Jason (2003), Ronny Yu; Alien X Predador (2004), Paul W.S Anderson; Alien X Predador 2 (2007), Colin Strause, Greg Strause; O Exorcista - O Início (2004), Paul Schrader, Renny Harlin; Sexta- Feira 13 (2009), Rob Zombie.


Filmes que não deveriam ter continuação:


Sabe como é, né? Um pode ser bom demais, sem precisar de um segundo, muito menos um terceiro. Mas algumas produtoras não pensam assim e insistem em apostar em continuações caça níqueis, se aproveitando do primeiro sucesso que só se repete em raras excessões, fazendo quase sempre manchar o nome da produção. Ninguém merece.


O Filho do Máscara (2002), Lawrence Guterman.












Quando Débi Conheceu Lóide (2003), Troy Miller.


A Bruxa de Blair 2 - O Livro das Sombras (2000), Joe Berlinger.

Todas as continuaçõe de Jogos Mortais.


Todas as continuações de Efeito Borboleta.


Hannibal - A Origem do Mal (2007), Peter Webber.




Filmes de Super Heróis:


Não temos do que reclamar. Esta foi a década das adaptações de histórias em quadrinhos. Antes só se contava com filmes com personagens da Dc Comics e um ou outro vergonhoso do Capitão América ou do Hulk, onde em um deles aparecia o Demolidor. Para relembrar vamos à lista dos heróis que tiveram sua chance de brilhar nos cinemas:


X - Men (2000), X - Men 2 (2003), Brian Singer, e X - Men - O Confronto Final (2006), Brett Ratner. Desse último não gostei. Concordo que quando muda o diretor ferra tudo. Neste, os heróis do universo marvel não foram respeitados. O Ciclope, herói importante nos quadrinhos e nos desenhos, inclusive líder de equipe, teve seu fim decretado nos primeiros quinze minutos de filme, a história prometia um bom desenvolvimento na trama de Fênix negra, mas foi desperdiçada pelos produtores que não souberam o que fazer com ela.












Homem Aranha (2002), Homem Aranha 2 (2004) e Homem Aranha 3 (2007), Sam Raimi. A Marvel já estava devendo um filme do aracnídeo há um tempão e agora estão aí. O resultado agradou muitos, embora caras chatos ainda reclamem do terceiro, que não deixou nada a desejar. Logo logo vai ter um quarto aí, dizem que John Malkovich será o Abutre. Será mesmo?



Demolidor - O Homem sem Medo (2003), Mark Steven Johnson. Filme meia Boca, sabemos. Apesar do esforço dos produtores. Particularmente não gostei daquele Rei do Crime, não pelo fato dele ser negro, mas por ser, digamos assim, bem mais magro que nos quadrinhos. Tá certo que não existe ninguém tão obeso quanto o vilão nas páginas do gibi, mas devemos reconhecer que existe sim alguém mais rechonchudo e menos forte que o Michael Clarke Duncan, né? O filme da Elektra é melhor (até aparece o mestre Stick), não pelo roteiro, mas pela gata assassina da Elektra.











Quarteto Fantástico (2005), Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007), Tim Story. Me amarrei nos dois filmes, os personagens estão muito bem caracterizados. Executivos chatos da Marvel e da Fox estão querendo fazer um reboot, acharam o resultado infantil. Não entendi o porque da insatisfação, afinal, como um filme de super herói pode ficar sério demais? O que conta é a diversão, e a criançada também quer, oras.



O Motoqueiro Fantasma (2007), Mark Steven Johnson. Herói não muito popular, nosos pais não devem conhecer, mas com certeza você e eu conhecemos. Talvez devido a sua discreta projeção o longa não tenha feito muito barulho. Achei fraco até, cômico demais, diferente da proposta sombria que prometia.



Batman Begins (2005), O cavaleiro das Trevas (2008), Christopher Nolan. Um dos poucos triunfos da Dc Comics no cinema atual. Os dois longas fizeram jus ao nome.


Superman - O Retorno (2006), Bryan Singer. Mesmo diretor dos dois primeiros filmes dos X - men. A história começa anos depois do final do último filme. Não foi um sucesso estrondoso, rumores apontam para o fato de Clark Kent continuar bobalhão como o Clark de Christopher Reeve ser uma das principais causas. A decisão de um ator parecido com o Kent clássico foi sábia. O elenco também conta com James Marsden (Ciclope) como marido de Lois Lane, dizem que foi por isso que o limaram no último X - Men. Os produtores não devem ter gostado dele aceitar o convite da Warner.





Homem de ferro (2008), Jon Favreau. No final desse longa, assim como no final de Hulk, dá pistas de que um filme de Os Vingadores está por vir.


X - men Origens: Wolverine (2009), Gavin Hood. Filme solo do mutante mais famoso do mundo. E ainda vai ter uma continuação. Dizem por aí que vai ter até um filme solo do Magneto. Outro dos X - men então, não deve sair tão cedo. O triunfo do longa é ter aparecido os outros X - men, principalmente o Gambit, que estavam devendo.






Hulk (2003), Ang Lee. O Incrível Hulk (2008), Louis Leterrier. Bom, o verdão teve dois filmes, não necessariamente um é continuação do outro. Mudaram o diretor e os atores. O primeiro, de Ang Lee (O Segredo de Brockeback Mountain), se trata mais de uma trama de forte apelo psicológico, embora tenha muitos momentos de ação, com Eric Bana como Bruce Banner e a gatinha Jennifer Connely (a mocinha de Labirinto) como seu interese amoroso Betty Ross, que apesar de já ser grandinha seu rostinho continua meigo e ainda lembra a menina do filme do David Bowie. Já o segundo, de Louis Leterrier, traz Edward Norton como o cientista que se torna o monstro verde e Liv Tyler como Betty Ross. De fato teve um pouco mais de ação e perseguição, e Norton teve uma crise de estrelismo e mudou coisa paca do roteiro. Teve cenas rodadas aqui no Rio (Uhúú!), mais especificamente na favela Tavares Bastos, no Catete, onde Bruce Banner se escondia, e no Largo das Neves, em Santa Teresa (quase ao lado da minha casa), que no filme acabou referida como ´´México``. É a treva.




O Justiceiro (2004), Jonathan Hensleigh; O Justiceiro: em Zona de Guerra (2008), Lexi Alexander. Na verdade o Justiceiro teve três versões para o cinema, uma de 89 que mais parecia um filme policial qualquer, o de 2004 com Thomas Jane no papel de Frank Castle e John Travolta como antagonista, com um roteiro disfarçado para esconder o quão é absurdamente idiota, com todo respeito é claro, pois sabemos a dificuldade que o trabalho de adaptação de um roteirista exige. O Zona de guerra ainda não vi, também pudera, seu lançamento passou mais do que despercebido. Ouvi dizer que foi lançado diretamente em DVD, é verdade?



Hell Boy (2004), Hell Boy 2 (2008), Guillermo del Toro. Herói que até conhecer o primeiro filme eu não sabia que existia. Esse cineasta gosta muito de monstros e fez um bom filme sobre. No começo até achei curioso e não imaginava que pudesse existir um super herói capeta, os personagens são mesmo interessantes pela aparência ambígua. Tive curiosidade em conhecer esse personagem a fundo, e certo dia vi um encadernado de quadrinhos na banca, que nem era tão grosso, mas bastante salgado. 50 pratas. Desisti.




Blade 2 (2002), Stephen Norrington. Blade Trinity (2004), david S. Goyer. Com essa onda de vampiros atualmente, nem aguento mais ouvir falar deles. Mas temos que admitir que é um personagem inovador por ser um vampiro negro e herói. Lembro de só tê-lo visto, além dos filmes, em aventuras do Homem Aranha.




V de Vingança (2006), James McTeigue. Watchmen (2009), Zack Snyder. Ambos adaptações do quadrinhos de Alan Moore. O segundo foi o melhor filme de super heróis que já vi. Tem um realismo impressionante e, embora não tenha lido os quadrinhos, pelo pouco que sei é o mais fiel também.


Adaptações de livros:


As Crônicas de Nárnia - O Leão, A feiticeira e o Guarda-roupas (2005) e Príncipe Caspian (2008), de Andrew Adamson, baseado nas obras de C.S. Lewis.


O Diabo veste Prada (2006), David Frankel. Baseado na obra de Lauren Weisberger.


Marley e Eu (2008), David Frankel. Baseado na obra de Johm Grogan.


O Caçador de Pipas (2007), Marc Forster. Adaptado do livro de Khaled Hosseini.


Primo Basílio (2007), Daniel Filho. Adaptado do romance de Eça de queiroz.


Lavoura Arcaica (2001), Luiz Fernando Carvalho. Adaptação fiel do livro de Roduan Nassar.


O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001), As Duas Torres (2002) e O Retorno do Rei (2003), de Peter Jackson. Adaptação da saga de J.R. Tolkien.


Veronika decide Morrer (2009), Emily Young. Adaptação do livro de Paulo Coelho.


A Bússola de Ouro (2007), Chris Weiz. Baseado em livro de Philip pullman.



Crepúsculo (2008), de Catherine Hardwicke. Lua Nova (2009), Chris Weitz. Baseado em livro de Stephenie Meyer.


Eragon (2006), Stefan Fangmeier. Adaptação do livro de Christopher Paolini.











Harry Potter e: A Pedra Filosofal (2001), A Câmara Secreta (2002), Chris Columbus. O Prisioneiro de Askaban (2004), Alfonso Cuarón. O Cálice de Fogo (2005), Mike Newell. A Ordem da Fênix (2007), O Enigma do Princípe (2009), David Yates. Adaptação da saga de J. K Rowling.




Adaptação de outras mídias:









Speed Racer (2008), Andy Wachowski , Larry Wachowski. Baseado no animê de Tatsuo Yoshida.


Dragonball Evolution (2009), James Wong. Baseado nos mangás de Akira Toriyama e nos animês de sua obra.

















Transformers (2007), Transformers - A Vingança dos derrotados (2009), de Michael Bay. Versão cinematográfica da série de brinquedos que gerou desenho animado e gibi.

The Spirit (2008), Frank Miller. Baseado em revistas em quadrinhos do personagem criado por Will Eisner.

G. I. Joe - A Origem de Cobra (2009), Stephen Sommers. Baseado em linha de brinquedos da Estrela que fez enorme sucesso dos anos 80 até metade dos 90, convertido em desenho animado e quadrinhos. Resident Evil - O Hóspede Maldito (2002), Paul Anderson. Apocalipse (2004), Alexander Witt. A Extinção (2007), Russel Mulcahy. Baseado nos jogos para Playstation. Sin City - A Cidade do Pecado (2005), Frank Miller, Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. Baseado em série de quadrinhos escrita por Frank Miller.

Garfield (2004) de Peter Hewitt e Garfield 2 (2006), de Tim Hill, versão cinematográfica dos quadrinhos de Jim Davis.


Scooby-Doo (2002) e Scooby-Doo 2 - Monstros à Solta (2004), de Raja Gosnell. Baseado no desenho do estúdio Hanna barbera.




Terror dos bons:


Madrugada dos Mortos, 2004, Zack Snyder.











Planeta Terror, 2007, Robert Rodriguez.





Viagem Maldita, 2006, Alexandre Aja.







O Chamado, 2003, Gore Verbinski.



O Exorcismo de Emily Rose, 2005, Scott Derrickson.


A Profecia, 2006, John Moore.


Os Outros, 2001, Alejandro Amenábar.


Extermínio, 2003, Danny Boyle.


Terra dos Mortos, 2004, George A. Romero.


30 Dias de Noite, 2007, David Slade.


A casa dos 1000 Corpos, 2003, Rob Zombie.


Rejeitados pelo diabo, 2005, Rob Zombie.

















O Albergue, 2005, Eli Roth.



Turistas, 2006, John Stockwell.


O Grito (2004) e O Grito 2 (2006), Takashi Shimizu.










Água Negra, 2005, Walter Salles.


Olhos Famintos (2001) e Olhos Famintos 2 (2003), de Victor Salva.



A Casa de Cera, 2005, Jayme Collet-Serra.


Garota Infernal, 2009, Karyn Kusama.

Filmes com boazudas:


Tá certo que a gente assiste a um filme pensando no conjunto da obra que constrói uma boa ou não narrativa, mas nada melhor do que assistir a um desfile de boazudas que constroem a história, em seus trajes provocantes e às vezes até dando porrada nos bandidos, o que acaba sendo um atrativo principal. Uau, quem não gosta? Aqui vai uma lista de filmes cheios de charme.O Procurado (2008), de Timur Bekmambetov. Angelina Jolie é quem salva o filme.











Minha Supr Ex-Namorada (2006), Ivan Reitman.








A proposta (2009), Anne Fletcher. Quem não queria ter uma ´´patroa`` assim?





Miss Simpatia (2000), Donald Petrie. A sequencia em que Gracie (Sandra Bullock) ensina à platéia como trata um homem é um tesãozinho.



DOA - Vivo ou Morto (2006), Corey Yen.

Anjos da Noite - Underworld (2003), A Evolução (2006), Len Wiseman. A Rebelião (2009), Patrick Tatopoulos. Saca só a deusa dark com aquele visual, aquela roupinha sexy é uma delícia.




As Panteras (2000), As Panteras detonando (2003), McG.



Elektra (2005), Rob Bowman.



Universidade do Prazer (2006), William Heins. Assista o filme da gatinha da Paris e veja como a loirinha tá podendo.Ultravioleta (2006), Kurt Wimmer.








A Onda dos Sonhos (2002), John Stockwell

Kill Bill, volume I e II (2003, 2004), Quentim Tarantino. Aquela loiraça partindo os caras com a espada e falando com aquele jeitinho e sorrisinho provocante ´´ E então O-ren, tem mais subalternos para eu matar?`` vai ficar na memória.











Be Cool - O Outro Nome do Jogo (2005), F. Gary Gray. Quem não teve uma ereção assistindo a dança de John Travolta com Uma Thurman, que conseguiu ficar incrivelmente mais gata? O filme ainda conta com uma música brasileira no começo.

Aeon Flux (2005), Karyn Kusama. Lara Croft: Tomb raider (2001), Simon West. A Origem da Vida (2003), Jan de Bont. Dizia a lenda que foi usado artífico de computação gráfica para que o busto de Angelina Jolie ficasse ainda maior. E pensar que o ator que interpretou o homem de aço em Superman - O Retorno, teve seus atributos diminuídos na edição (dizia-se que era bem dotado demais). Esse é um privilégio feminino que eu concordo numa boa.















Mulher gato (2004), Pitof. Essa é a rainha do fetish.










Meu nome é Modesty Blaise (2003), Scott Spiegel.
















A Secretária (2002), Steven Sahinberg. Sem comentários. O filme é um tesão e ponto final.









E muitos outros filmes fazem parte da minha listinha de melhores da década. Segue os títulos abaixo:


A Professora de Piano, 2001, Michael Haneke



Albergue Espanhol, 2002, Cédric Klapisch


Quem quer ser um Milionário, 2009, Danny Boyle (Bollywoody também foi um dos destaques da década).



Irreversível, 2002, Gaspar Noé

Memórias de uma Gueixa, 2005, Rob Marshall


O Labirinto do Fauno, 2006, Guillermo del Toro


O Código da Vinci, 2006, Ron Howard


O Náufrago, 2000, Robert Zemeckis


Anjos e Demônios, 2009, Ron Howard


O Tigre e o Dragão, 2000, Ang Lee


O Pianista, 2002, Roman Polanski


Dogville, 2003, Lars Von Trier


Zatoichi, 2003, Takeshi Kitano


Meu nome não é Johnny, 2008, Mauro Lima


O Menino do Pijama Listrado, 2008, Mark Herman


O Homem que Copiava, 2002, Jorge Furtado


Surf Adventures - O Filme, 2002, Arthuer Fontes


Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, 2004, Kerry Conran


Nina, 2004, Heitor Dhalia


As Branquelas, 2004, Keenan Ivory Wayans


O Aviador, 2004, Martin Scorsese


Brüno, 2009, Larry Charles


Pequena Miss Sunshine, 2006, Jonathan Dayton, Valerie Faris


Elephant, 2003, Gus Van Sant


Carandiru, 2003, Hector Babenco


Vicky Cristina Barcelona, 2008, Woody Allen


Avatar, 2009, James cameron


Bandidas, 2006, Joachim Roenning , Espen Sandberg


A Paixão de Cristo, 2004, Mel Gibson


Menina Má.Com, 2005, David Slade

Os Infiltrados, 2006, Martin Scorsese


Caché, 2005, Michael Haneke


O Magnata, 2007, Johnny Araújo

Closer - Perto Demais, 2004, Mike Nichols


Efeito Borboleta, 2004, Eric Bress , J. Mackye Gruber


300, 2007, Zack Snyder


Bicho de Sete Cabeças, 2000, Laís Bodanzky


O Dia em que a Terra Parou, 2008, Scott Derrickson


Volver, 2006, Pedro Almodóvar


O Pequenino, 2006, Kennen Ivory Wayans


Alta Fidelidade, 2000, Stephen Frears


Menina de Ouro, 2004, Clint Eastwood


Cama de Gato, 2002, Alexandre Stockler

Babel, 2006, Alejandro Gonzáles Iñárritu


Borat, 2006, Larry Charles, Sacha Brahan Cohen


Gladiador, 2000, Ridley Scott


O Fabuloso destino de Amélie Poulain, 2001, jean-Pierre Jeunet


O Segredo de Brokeback Mountain, 2005, Ang Lee


Se Beber, Não Case!, 2009, Todd Phillips


Super Size Me - A Dieta do palhaço, 2004, Morgan Spurlock


A Hora do Rush 2 (2001), A Hora do Rush 3 (2007), Brett Ratner


Monster - Desejo Assassino, 2003, Patty Jenkins


Sideways - Entre Umas e Outras, 2004, Alexander payne


Star wars - Ataque dos Clones (2002), A Vingança dos Sith (2005), George Lucas


Herói, 2005, Zhang Yimou


O Homem Urso, 2006, Werner Herzog


Requiém Para Um Sonho, 2000, Darren Aronofsky


Brilho Eterno de Uma mente Sem Lembranças, 2004, Michel Gondry


Mar Adentro, 2004, Alejandro Amenábar


Dois Filhos de Francisco - A História de Zezé di camargo e Luciano, 2005, Breno Silveira


Chicago, 2002, Rob Marshall


2012, 2009, Roland Emmerich


Cidade dos Sonhos, 2001, David Lynch


Onde os Fracos Não Tem Vez, 2007, Ethan Coen, Joel Coen


Distrito 9, 2009, Neill Blomkamp


Jogos Mortais, 2004, James Wan


Corpo Fechado, 2000, M. Night Shyamalan


Mar Adentro, 2004, Alejandro Amenábar


O Retorno da Múmia, 2001, Stephen Sommers


Traffic, 2000, Steven Soderbergh

E Sua Mãe Também, 2001, Alfonso Cuarón


Matrix Reloaded, 2003, Andy Wachowski e Larry Wachowski


Crash - No Limite, 2005, Paul Haggis


A Queda! - As Últimas Horas de Hitller, 2004, Oliver Hirschbiegel


Old Boy, 2004, Park Chan- Wook


Apocalypto, 2006, mel Gibson


Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra (2003), O Baú da Morte (2006), Gore Verbinski



Se ficou faltando algum que seja especial a você ou à década, me desculpe, é filme a dar com o pau.



No próximo post falaremos sobre televisão, música e quadrinhos que marcaram a década passada.

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